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Rio 2016
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Informações Básicas
Países Participantes Estimativa de 206
Data 5 - 21 de agosto
Atletas Expectativa de 12.500
Slogan Viva sua paixão
Eventos
Esportes 28
Abertura Oficial Presidente Michel Temer
Juramento do Atleta desconhecido
Juramento do Árbitro desconhecido
Tocha Olímpica desconhecido(s)
Cronologia
Olimpíada Anterior Londres 2012
Próxima Olimpíada Tokyo 2020

Os Rio 2016 (que têm como nome oficial Jogos da XXXI Olimpíada) foram os últimos Jogos Olímpicos e aconteceram no Rio de Janeiro (Brasil) no 2º semestre de 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto. Mais para frente, de 7 a 18 de setembro foram realizados também no Rio de Janeiro os Jogos Paralímpicos de Verão de 2016.

Locais e infraestruturas[]

A Barra da Tijuca acolheram a maioria dos locais dos Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos Rio 2016. O restante foi localizado em outras três zonas: Praia de Copacabana, Maracanã e Deodoro; A Barra da Tijuca também abrigou a Vila Olímpica.

Porto Maravilha[]

Em outra área, o centro histórico do Rio foi envolvido em um projeto de revitalização urbana em grande escala chamado Porto Maravilha. Abrange uma área de cinco milhões de metros quadrados localizado centralmente. O projeto visa está reconstruindo a área portuária aumentando a atratividade do centro da cidade como um todo e reforçando a posição de competitividade do Rio na economia global. A renovação urbana envolve: 700 km de redes públicas de abastecimento de água, saneamento, drenagem, eletricidade, gás e telecomunicações; 4 km de túneis; 70 km de estradas; 650 km² de calçadas; 17 km de ciclovia; 15.000 árvores; 3 plantas para tratamento de saneamento

Partidas de futebol[]

Além do Estádio Maracanã e do Engenhão, as partidas de futebol também tiveram lugar em Salvador (Arena Fonte Nova), São Paulo, Belo Horizonte (Estádio Mineirão) e Brasília (Estádio Nacional de Brasília). Todos esses estádios também foram usados ​​na Copa do Mundo Brasil 2014, exceto pelo Estádio do Morumbi, que foi substituído pelo Arena de São Paulo.

Parque Olímpico da Barra da Tijuca[]

Após o anúncio do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos do Rio de 2016, foi iniciada uma concorrência internacional para a escolha do projeto do Parque Olímpico. A proposta vencedora foi anunciada em agosto de 2011.

Em dezembro de 2011, a Confederação Brasileira de Automobilismo pediu a impugnação do edital de construção, alegando que a cessão da área foi condicionada à construção de um novo autódromo. Em janeiro de 2012, a Justiça acatou o pedido e suspendeu a licitação. Após meses de discussões, a Prefeitura anunciou que o consórcio responsável pela construção construiria um autódromo em uma outra área.

A construção começou no dia 6 de julho de 2012. As arenas foram entregues entre 2015 e o primeiro semestre de 2016, e o parque foi aberto ao público olímpico em 6 de agosto de 2016.

Controvérsias[]

Dossiê popular[]

No final de 2015, um comitê popular dedicado aos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a Copa do Mundo da FIFA de 2014 fez um dossiê chamado Rio 2016: Jogos da Exclusão, uma campanha contra os Jogos Olímpicos.

Poluição hídrica[]

Quase 1.100 atletas velejaram na Baía de Guanabara, que foi parcialmente limpa em cima da hora. Denúncias da mídia apontavam a Baía de Guanabara suja e com componentes químicos que poderiam afetar negativamente os atletas.

Na candidatura, as autoridades cariocas prometeram um programa governamental bilionário para expansão da infraestrutura de saneamento básico. O governo prometeu construir unidades de tratamento de resíduos em oito rios para filtrar boa parte da infraestrutura de saneamento básico para impedir que toneladas de resíduos fluíssem para a Baía de Guanabara. Das unidades, apenas uma foi construída.

Prisão[]

Durante o evento, um irlandês membro do Comitê Olímpico Internacional foi denunciado por facilitar a ação de cambistas.[1]

Críticas contra a alimentação[]

Ainda durante o evento, um serviço que foi muito criticado foi o de alimentação.Nos primeiros dias dos Jogos, o público reclamou da comida vendida no Parque Olímpico e das filas. No dia 7 de agosto, por exemplo, era preciso esperar cerca de 50 minutos para conseguir comprar um lanche. Além disso, houve falta de comida: pizza, hambúrguer e massa se esgotavam antes do previsto. E a segurança não deixava o público sair para comprar comida nas lanchonetes na área externa.[2]

Os valores cobrados no cardápio também provocaram reclamação: um copo de 250 ml de suco de laranja custava R$ 8. O diretor de comunicação da Rio 2016 justificou os preços com o argumento de que credenciamento de vendedores, vistoria e revista encareceram os produtos. A organização colocou food trucks para dar conta da demanda. Parte do público optou por levar comida comprada do lado de fora das arenas. Após alguns dias, os problemas e o tempo para comprar lanches e bebidas diminuíram.[3]

Proibição a protestos políticos[]

Durante o evento, também foi criticado a proibição de protestos políticos. Embora a norma tenha causado estranheza, já estava determinado pelo Comitê Organizador Rio 2016 e tem validade em todos os eventos dos Jogos Olímpicos, já que o Comitê Olímpico Internacional afirma que o esporte é neutro.

Referências[]